Nas ultimas semanas eu andei estudando questões sobre memorização rápida, e consequentemente acabo também lendo sobre o comportamento do nosso cérebro e como ele reage sobre determinadas situações. Nisso, acabei levantando algumas situações que de uma certa forma envolve tudo isso; na verdade, não sei se faz tanto sentido e por isso queria compartilhar aqui com vocês.
Já pararam para pensar como nós seres humanos somos: a todo momento tentamos colocar na nossa mente fatos, imagens, acontecimentos ou momentos de coisas em que não vivemos mas que talvez, pudéssemos ser felizes com isso. Parece ser algo já no ‘modo automático’, que ao ver tal situação já nos assemelhamos com ela e já começamos a criar um momento lá, fazendo algo que nos faça bem, e repito novamente, que nos faça felizes?
Acabei levantando outra questão também. Lembro ano passado, em uma aula de filosofia que a professora leu um texto em voz alta que questionava a influência da publicidade na vida de cada um; eu não lembro exatamente como eram as palavras mas era algo bem interessante e que fazia total sentido. Você já percebeu como são os comerciais da televisão e como eles fazem as coisas passarem a ser? Nele se a família usa a maionese e margarina será feliz, o homem com o carro novo conquistará todas as mulheres, o desodorante faz milagre, a criança com o calçado do Homem Aranha andará sobre as paredes, o perfume transformará a mulher no centro do universo… Pare um pouco nos intervalos da novela e perceba um pouco mais de como eles são, transformam o mundo unicamente como um lugar perfeito, e se comprarmos o produto seremos as pessoas mais felizes do mundo e com todos os desejos realizados.
Eu não estou dizendo que é para a gente parar de consumir, nem fazendo uma grossa crítica. Só estou levantando uma questão para que seja analisada, e que não sejamos tão ‘cegos’ diante de tais situações (no meu caso, quando vejo algo sou uma das primeiras a levantar a mão e correr para meus pais querendo). Talvez, em nossa cabeça durante aquele momento do comercial, geramos uma certa ideia de vivenciar aquilo e vamos logo querendo ter, é assim que analiso a situação; os caras também que fazem tal tipo de coisa devem ser muito inteligentes também, pois sabem realmente onde seremos ‘atingidos’ e fazem tudo parecer perfeito: somos vencidos pela nosso próprio cérebro.
Vamos aprendendo, e tentando ser feliz.
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